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Perfil do profissional da saúde: competências e habilidades mais exigidas
Angela Carla PothinEnfermeira e docente
28/06/22
Educacional

Para que o profissional da área da Saúde se destaque dentre os demais, deve ter um “combo de habilidades e competências” como dinamismo, proatividade, conhecimento técnico, empatia, boa comunicação verbal e não-verbal, capacidade em resolução de problemas, desenvoltura no relacionamento interpessoal, senso em trabalho em equipe. O profissional que tem essas características bem desenvolvidas ou mesmo em processo de desenvolvê-las refletirá positivamente na capacidade de responder situações diversas com eficiência e segurança. E para o profissional da Saúde, é imperial que o desenvolvimento dessas habilidades e competências sejam incentivadas ainda em sua formação acadêmica.

A área da Saúde é altamente competitiva - egos e saberes soberanos, técnicas mais modernas sufocando formas de se fazer a mesma coisa, tal qual qualquer outro segmento, são fatores que o profissional deve ter desenvolvido e ser capaz de se adequar, alinhando ideais pessoais aos objetivos empresariais do serviço. No que tange à gestão em Saúde, é fundamental garantir a segurança dos profissionais, dos pacientes e familiares, e assim garante-se a segurança da própria empresa, garantindo recursos humanos, processos e fluxos internos bem desenvolvidos.

O indivíduo que se propõe a lidar todos os dias de sua jornada de trabalho com pessoas em sua forma mais frágil em momentos de doença física, psíquica, social ou situação de risco deve compreender seu poder de decisão com eficiência e segurança prestada a estes pacientes e seus familiares. E para que o estudante chegue ao mercado de trabalho com esse entendimento, é papel da escola de saúde técnica e de graduação aprimorar e lapidar seus alunos.

Para ingressar no curso Técnico de Enfermagem, é exigida a conclusão do ensino médio. Em conversa informal com alguns gestores da Saúde, o ideal é que este profissional seja capaz de compreender e assumir o papel de líder e ter desenvolvido, para isso, a inteligência emocional, capacidade de relacionar-se de forma saudável com demais colegas, independentemente da configuração hierarquizada. Muitas empresas modernas já adquiriram um sistema organizacional e fluxos internos valorizando o profissional comprometido com a excelência independentemente de sua função. É sabido que o funcionário satisfeito com a corporação é capaz de lhe trazer muito mais lucros e visibilidade positiva no mercado empresarial.

Outra situação que vem preocupando enormemente os gestores se refere ao nível de qualificação, o que se relaciona diretamente à qualidade de ensino das escolas de ensino médio, cursos profissionalizantes e faculdades. Acredita-se que os estabelecimentos de ensino e pesquisa precisam compactuar e colaborar com a excelência destes jovens futuros profissionais, buscando desenvolver noções de autogestão, protagonismo, boa comunicação verbal e não verbal, desenvoltura e senso de liderança no trabalho em equipe.