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Educação Inclusiva
Luciana Silva FinklerDocente do Senac Novo Hamburgo
30/11/23
Educacional

A educação inclusiva está relacionada à mudança e quebra de paradigmas. Seu caminho evolutivo pode ser esquematizado em quatro fases: exclusão, segregação, integração e inclusão. Na exclusão, pessoas ficavam separadas. Era fora da escola o lugar de todos aqueles que eram deficientes.

Partindo desse contexto, vivemos uma mudança histórica, pois hoje pensamos na educação inclusiva em diversos aspectos. Importante, primeiramente, destacar que inclusão significa ter estudantes com e sem deficiência compartilhando do mesmo espaço escolar, promovendo o desenvolvimento de ambos. Além disso, quando se trata de inclusão, não falamos apenas de estudantes com deficiência, mas também em situação de marginalização e fracasso escolar.

A escola precisa adaptar-se para receber esses alunos, ela deve estar preparada para que se sintam acolhidos e confortáveis. Tal adaptação não se limita apenas ao espaço físico, mas ao sistema e organização. É necessário que ocorram ajustes curriculares para atender a necessidade de cada estudante, pensando na flexibilidade do currículo, métodos e estímulo do aprender e, principalmente, na avaliação de modo não engessado, mas de acordo com as limitações de cada um.  

Somos seres únicos, ninguém aprende no mesmo ritmo, da mesma forma e ao mesmo tempo. É fundamental que o professor esteja atento às dificuldades do estudante para que possa adaptar da melhor forma suas aulas, contribuindo com o processo de aprendizagem do sujeito. De todos os sujeitos.