Com as ferramentas de Inteligência Artificial sendo popularizadas nos últimos anos, cada vez mais notamos sua utilização como meio de aprendizado. No entanto, apesar do seu grande potencial, esse tipo de tecnologia precisa ser introduzido para alunos de forma cuidadosa. Afinal, mesmo exaustivamente treinadas, as chamadas IAs (acrônimo para Inteligência Artificial) não são perfeitas e apresentam diversos contrapontos como ferramentas de ensino.
Segundo uma pesquisa da Google, em 2023, no Brasil, três em cada dez estudantes já utilizaram ferramentas com IA. Devido ao seu modelo dinâmico e em tom de conversação, o ChatGPT é a mais popular delas e está ocupando espaço na realização de atividades. Mas, as chamadas “alucinações”, ou seja, afirmação de fatos totalmente inventados em momentos em que a ferramenta não consegue responder de forma adequada, prejudicam muito a qualidade das respostas.
Em contrapartida, sua utilização simplifica muito o aprendizado e a automação de tarefas, tanto por parte do aluno quanto para o professor. Por exemplo, imagine o tempo de correção da redação de 30 estudantes. Na ferramenta, com apenas uma frase, podemos solicitar a correção gramatical e até mesmo sugestões de melhorias para cada texto. E a IA não se prende apenas à análise e correção; afinal, é possível também solicitar a criação de textos e imagens com a complexidade que o autor predefinir.
Apesar de poderosas, as IAs devem ser ponderadas na utilização dentro da sala de aula. Cada caso é um caso e sempre existe a possibilidade de “alucinação” da tecnologia, especialmente em perguntas extremamente complexas. Porém, a tendência é obtermos resultados ainda mais rápidos e aprimorados a cada versão. Seu uso no ensino ainda é incerto, mas como ferramenta de automação de tarefas, com certeza deverá simplificar a vida de muitos docentes mundo afora.