A Comunicação Não Violenta, também conhecida como CNV, é uma estratégia de comunicação ainda não reconhecida por algumas pessoas e, consequentemente, pouco utilizada. Trata-se de uma forma de comunicação e resolução de conflitos utilizada através de diversas práticas que estimulam a compaixão e a empatia.
A CNV é baseada nos princípios desenvolvidos por Marshall Rosenberg e ressalta a necessidade de expressar sentimentos e demandas de forma clara e gentil, ao mesmo tempo que em que se pratica a escuta ativa e atenciosa, buscando entender os diferentes pontos de vista. Na questão educacional, a Comunicação Não Violenta deveria ser apresentada como uma abordagem que visa estimular benefícios positivos, entendimento e relacionamentos saudáveis.
A inclusão da CNV no currículo escolar seria um marco crucial, podendo ser utilizada como demonstração de respeito mútuo em diversas situações escolares, criando um ambiente propício para que todos possam expressar suas opiniões de forma construtiva e contribuir para um espaço agradável, positivo e acolhedor para todos. Um clima escolar positivo é favorável para a melhoria do aprendizado e o desenvolvimento pessoal.
A prática da Comunicação Não Violenta nas escolas tem em vista abranger um ensino de habilidades de comunicação eficaz, de como expressar sentimentos sem julgamento, de solicitar claramente suas necessidades e saber ouvir com empatia e compreensão. Além disso, é importante destacar a criação de um ambiente de aprendizado seguro e inclusivo, promovendo políticas e práticas que valorizem a diversidade, equidade e justiça, fortalecendo assim os laços de comunidade entre todos os envolvidos na escola.
É indiscutível que, além da empatia, haja compreensão mútua e resolução pacífica de conflitos não apenas entre alunos, mas também entre os professores e todos os demais que fazem parte da escola. A aplicação da CNV tende a desempenhar um papel vital na promoção de um local escolar seguro, trazendo aos alunos possibilidade de evoluírem não apenas academicamente, mas também emocionalmente.
A Comunicação Não Violenta deveria vir de berço e seguir por toda a vida, para um convívio tranquilo em sociedade. Além disso, ela precisa ser seguida em todas as situações: nos relacionamentos entre familiares, na escola, no trabalho, bem como nas vivências em geral.