A doação de roupas é algo muito comum entre as famílias brasileiras e uma prática de extremo cuidado, empatia e solidariedade dentro da cadeia da moda. Atualmente, no cenário das enchentes no Rio Grande do Sul, essa pauta tem tido cada vez mais alcance e relevância.
 
Mais que um simples gesto de caridade, a doação de roupas desencadeia uma série de impactos positivos, tanto a nível ambiental quanto social. Diante da situação do nosso estado, a doação de roupas ganhou um destaque ainda maior, demonstrando a solidariedade e empatia da sociedade diante adversidades. 
 
No entanto, é importante destacar que essa prática não se limita apenas a momentos de crise. Ela deve ser encarada como um compromisso contínuo com a sustentabilidade e o cuidado com o próximo. 
 
A doação não só promove a solidariedade, como também desempenha um papel crucial na sustentabilidade ambiental. Ao doar roupas, em vez de descartá-las, estamos contribuindo para a redução do desperdício têxtil e preservação dos recursos naturais.
 
O ato de reutilização não apenas prolonga o ciclo de vida das peças de vestuário, como também diminui a demanda por novas produções, reduzindo assim a pressão sobre o meio ambiente e ecossistemas. De forma que a doação de roupas se torna uma prática essencial não apenas para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, mas também para diminuir os impactos da indústria da moda.
 
Acima de tudo, é essencial doar itens em boas condições - roupas limpas, sem rasgos ou manchas, e adequadas para uso. Em cenário de vulnerabilidade é importante priorizar a entrega de peças funcionais (calças, camisetas, casacos, calçados confortáveis). Além disso, quando destinadas a instituições, o ideal é sempre identificar as peças quanto a tamanho, idade e gênero.