A felicidade em reproduzir conhecimento
por Larissa Marques - Docente da área de Gastronomia
A aluna Tatiana da Silva Amaral, concluinte do curso de Confeitaria do Senac Gramado, teve o prazer de reproduzir o conhecimento adquirido em aula ao fazer o bolo artístico em pasta americana para o aniversário de 4 anos de seu filho.
A pasta americana é uma ótima aliada aos confeiteiros, pois, além de dar base para o bolo, ela também o mantém úmido e esconde possíveis imperfeições. O material tem ganhado mercado e tornou-se algo muito rentável no mundo da confeitaria, pois bolos para festas de aniversário, casamentos e comemorações em geral têm sido feitos à base de pasta americana.
O bolo sempre fica ao meio da mesa, rodeado de infinitas gostosuras. Mas ele sempre é o fator principal da mesa. O bolo de casamento que conhecemos hoje começou a ser produzido na Itália. O bolo do casamento de Catarina de Médici com o rei Henrique II, na França do século 16, é o primeiro que se têm notícias de que possui dois andares.
Foi na Inglaterra Vitoriana que os bolos ganharam uma cobertura parecida com a que se usa hoje em dia: a marzipã. O material servia para cobrir o bolo e fazer algumas decorações, mas endurecia com o contato prolongado com o ar. Portanto, o noivo precisava ajudar a noiva a cortá-lo. Essa cena tradicional, que consideramos tão romântica hoje em dia, surgiu dessa necessidade!
Hoje em dia, a maioria das confeiteiras utiliza a pasta americana, muito mais macia, leve e maleável. Essa pasta foi criada nos Estados Unidos, quando o país ainda era uma colônia inglesa, mas viajou o mundo inteiro e já ajudou muitos bolos de casamentos a adquirir uma beleza sem igual. A aluna Tatiana teve o prazer de reproduzir o conhecimento das aulas em sua casa ao fazer o bolo de aniversário de seu filho. Ficou estampado, no rostinho da criança, a satisfação de receber um bolo lindo e delicioso à base de pasta americana.