
Entre os desafios do mundo dos negócios no século XXI, um se destaca: conciliar tecnologia sem esquecer as pessoas. Em 2025, uma das maiores instituições de crédito do Brasil trouxe esse tema à tona, reforçando que investe em inteligência artificial (IA), mas não abre mão da gentileza natural.
Nesse contexto, gestores precisam perceber sinais de mudança e alinhar tecnologia com o cuidado humano. É o que afirmam Azrak, Bérgamo e Silva (2024): “a Inteligência Artificial está emergindo como uma força transformadora na gestão empresarial, desencadeando uma revolução que redefine os paradigmas”.
A IA, segundo a Mckinsey (2024), é “a capacidade de uma máquina desempenhar algumas funções cognitivas que normalmente se associa às mentes humanas”. Mas como não é humana, quem a opera precisa saber lidar com pessoas — colegas, clientes, fornecedores, governo.
É aí que entra a Inteligência Emocional (IE), “a ferramenta ou recurso mais importante do século XXI para a sobrevivência empresarial em épocas de constantes mudanças”, segundo Percy (2013). Para Aragón (2019), a IE envolve motivação, empatia, habilidades sociais e autocontrole — essenciais para o bom desempenho.
Diante disso, quem prepara o gestor do século XXI para essa simbiose entre IA e IE? A escola. É na sala de aula, com professores experientes, metodologias ativas e tecnologia, que se forma o novo gestor: consciente, alinhado ao mercado e atento às pessoas.
Formar líderes capazes de unir tecnologia à sensibilidade humana é o papel da escola no mundo atual — onde mudanças são inevitáveis e a educação precisa acompanhar a dinâmica do tempo.