Você já parou para pensar o que você leva na sua bagagem?

Assim como, quando nos preparamos para uma viagem, podemos utilizar a analogia do preparo da nossa bagagem, para a nossa trajetória de vida. O que levamos e a forma como o fazemos, como nos organizamos, o planejamento, o roteiro…

Rotineiramente instigo no meu entorno essa analogia, provocando a reflexão sobre o que estamos colocando na nossa bagagem, seja na jornada pessoal, ou nesse caso, na profissional.

Nessa perspectiva, a ideia é entendermos como estamos continuamente nos preparando (ou não) para acompanhar as demandas do mercado de trabalho e qual é a nossa disponibilidade para aprender, para só então, sabermos se podemos garantir a nós mesmos a tal empregabilidade.

Empregabilidade essa, que é um conceito objetivo por definição, ganha uma amplitude bastante relevante quanto à sua efetividade. De forma muito simplista podemos afirmar que se refere à capacidade de um profissional entrar e manter-se no mercado de trabalho. Já, quando passamos a observar tudo que pode estar inserido dentro dessa definição, percebemos sua abrangência perceptual e com isso, identificamos grandes desafios.

Existem, por exemplo, questões que ainda permeiam nossa sociedade como desigualdade e discriminação, que precisam ser mitigadas e eliminadas em um processo onde todos nós somos fundamentais e no mercado de trabalho isso não é diferente.

Há também questões centradas na formação/capacitação, que exigem o nosso entendimento sobre a necessidade de aprimoramento contínuo por toda a vida.

E ainda questões comportamentais que vem sendo cada vez mais valorizadas e visibilizadas nos ambientes profissionais.

E o que precisamos para superar esses desafios? Precisamos de nossa bagagem!

Para atender a tudo isso é necessário traçar estratégias que nos permitam entender os anseios e exigências do mercado e assim superar questões mais ou menos desafiadoras.

Precisamos fazer escolhas, angariar repertórios, buscar alternativas que nos dêem suporte. Temos que protagonizar, resgatar tudo que pode contribuir em nossa bagagem e ter atitudes de respeito e valorização da diversidade, bem como de instauração de equidade.

Buscar formação/capacitação também é uma maneira bastante significativa de substanciar nossa bagagem, pois sempre a educação será transformadora.

E ainda, levar em consideração o desenvolvimento de habilidades sociocomportamentais e aqui podemos evidenciar especialmente proatividade, comunicação, adaptabilidade, pensamento crítico, liderança, inteligência emocional, colaboração e autoconfiança.

Devemos nos permitir carregar uma bagagem repleta de alternativas, de ferramentas, subsídios e muito acervo para estarmos preparados para as oportunidades que a viagem nos proporcionará.

E então…. o que leva na sua bagagem?