
No Dia do Comerciante, celebrado em 16 de julho, mais do que parabenizar quem move a economia com dedicação diária, é preciso lançar um olhar estratégico sobre o setor: como enfrentar a concorrência acirrada, os consumidores cada vez mais exigentes e as constantes mudanças do mercado? Para Mônica Blume Krapp, orientadora de Educação Profissional das áreas de Comércio e Gestão do Senac Santa Rosa, a resposta está no investimento contínuo em qualificação.
“Investir em qualificação é, hoje, uma questão de sobrevivência no mercado. O cliente está cada vez mais informado, exigente e conectado — e isso exige muito mais preparo de quem vende”, afirma Mônica. Segundo ela, o domínio de técnicas de vendas e gestão permite não apenas melhorar os resultados, mas também conquistar a confiança dos clientes, fidelizá-los e adaptar-se com agilidade às transformações do setor.
Na prática, porém, muitos comerciantes ainda subestimam o poder da atualização profissional. “Um dos erros mais frequentes é acreditar que vender é só simpatia e boa vontade. Claro que isso ajuda, mas não basta. Muitos insistem em técnicas antigas, não acompanham tendências, não analisam dados, não investem em atendimento. Perdem espaço para concorrentes mais preparados”, alerta.
Com o comportamento do consumidor em constante mudança, novas competências passaram a ser indispensáveis no ponto de venda. “É fundamental desenvolver escuta ativa, comunicação assertiva, inteligência emocional, capacidade de análise de dados e conhecimento em marketing digital e relacionamento com o cliente. Tudo isso pode ser aprendido e aplicado no dia a dia”, destaca a docente.
É nesse cenário que os cursos do Senac Santa Rosa buscam fazer a diferença. Segundo Mônica, os programas de formação são construídos com foco em experiências reais e aplicáveis ao comércio local. “Trabalhamos com situações reais, estudo de casos, simulações e muita troca de experiências. O aluno sai preparado para aplicar novas estratégias e enxergar o negócio com uma visão muito mais profissional”, explica.
A mensagem da educadora para quem ainda não vê o aprendizado como prioridade é direta. “Se tem uma coisa que o tempo nos ensina, é que nunca sabemos tudo — e tudo muda muito rápido. Então, aprender é um investimento, não um custo. O comerciante que busca conhecimento se torna mais seguro, mais inovador e mais preparado para enfrentar qualquer desafio", conclui.